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Comprar uma prancha já pronta ou comprar uma prancha feita sob encomenda????



Uma prancha feita sob encomenda nem sempre é a melhor opção.


Deveria ser a coisa mais linda do mundo. Você passa metade de um ano economizando para ir até a sua loja de surfe preferida e encomendar uma prancha exatamente perfeita para você. Uma prancha que atenda aos seus gostos particulares, encaixe com o seu corpo e que esteja de acordo com as suas habilidades.

Mas há coisas na vida que nem sempre acontecem como o planejado. E pranchas de surfe feitas sob medida têm o hábito engraçado de darem... errado.
Por que você deve comprar pranchas prontas da loja? Deixa eu te dizer...

1. Você vai ter que esperar
Sim, eu sei o ditado: “todas as coisas boas vêm para aqueles...etc”, mas pranchas sob encomenda tendem a demorarem muito para ficarem prontas. Um prazo de quatro semanas é sempre oito. Isso se você tiver sorte. Na maioria das vezes, seu pedido fica lá sem ninguém dar atenção a ele. Esta situação só muda quando você vai até a fábrica para ver como está o processo. Você foi até uma loja e não viu nenhuma prancha nos suportes? Se você não viu, vá para outra loja. Eu prometo, estou te poupando dores de cabeça.

2. Não tem como gastar pouco
Não há nenhuma maneira de gastar pouco ou de conseguir um mínimo de desconto se você quer uma prancha específica para você. Pranchas sob medida são caras. Mesmo se você encomendou aquela mais simples, você vai ter que adicionar um deck e uma cordinha. Com isso, seus gastos vão ser bem maiores do que o esperado.

3. Pranchas personalizadas podem dar muito errado
Muitas vezes, o seu pedido mais irrita do que inspira um shaper. Do tempo que eu estive nas fábricas e vi os caras trabalhando, todos riam quando alguém esperava por uma prancha estilo Mick Fanning... E, assim, a sua prancha, a que você esperou durante meses para ficar pronta, pouco tem a ver com o que você pediu.

4. Todas as R e D’s já foram feitas
Se você gosta do Mick e do estilo dele, por que tentar inventar alguma coisa a mais? Os shapers dele fazem as pranchas exatamente para ele. E acontece o mesmo com Joel ou Kolohe. Apenas escolha uma cor e entre na água!

5. O desenho é um problema
Encomendar uma prancha com um desenho complexo é um ato de coragem. E eu fico surpreso que alguém ainda faça isso. A arte e cor são tão abertas à interpretação que você tem poucas chances de conseguir uma prancha igual a que tinha imaginado. Quem quer passar meio ano economizando para comprar uma prancha e depois ter vergonha de usa-la?


Creditos: Escrito por Derek Rielly, tradução Julia Aquino

Dick Dale, 'pai' da surf music morre aos 81 anos


Em 1962, ele escreveu 'Misirlou', que voltou a fazer sucesso no filme de 1994 de Quentin Tarantino. Músico americano foi um dos maiores guitarristas da história do rock.

Morreu neste sábado (16) aos 81 anos o guitarrista Dick Dale, considerado o "pai" do surf rock e autor da música "Misirlou", tema do filme "Pulp Fiction".

Dale nasceu em maio de 1937, e foi batizado como Richard Anthony Monsour. Ele começou a praticar o surf nos anos 1950.

Na década seguinte, se tornou "piloto de teste" das guitarras Fender, trabalhando diretamente com o fundador da empresa, Leo Fender.

Em 1962, criou "Misirlou", considerada seu maior hit. A canção voltou ao sucesso em "Pulp Fiction", filme de 1994 de Quentin Tarantino.

O músico chegou a fazer uma pausa na carreira durante a década de 70, mas desistiu da aposentadoria nos anos 1980.

Dale foi considerado um dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos pela revista "Rolling Stone", na 74ª colocação.


Homenagens

Brian Wilson, dos Beach Boys, prestou homenagem em suas redes sociais: "A forma de tocar guitarra de Dick teve enorme influência em todos nós".

"RIP Dick Dale - Pai da guitarra surf. Nós todos devemos a você. Rock on", escreveu Brian May, guitarrista do Queen.

Dale é considerado o inventor do estilo que passou a ser conhecido como surf rock, caracterizado por um som com efeitos de reverberação.

Dale, americano com família de origem libanesa, nasceu em Boston, antes de passar a adolescência na Califórnia.

Italo Ferreira vence Gabriel Medina na grande final do Pipe Masters, vence a etapa e conquista o título mundial de surf da WSL de 2019

ITALO FERREIRA É O CAMPEÃO MUNDIAL DE SURF DE 2019. 

Ele conquistou o título ao vencer Gabriel Medina na final do Billabong Pipe Masters, sagrando-se também campeão da edição de 2019 do mais prestigiado evento do surf mundial.

Nesta quinta (19), último dia de campeonato, ele passou por Peterson Crisanto, Yago Dora e Kelly Slater antes de enfrentar o então detentor dos títulos mundial e da etapa, Medina.

Italo dominou a bateria do início ao fim. Quando nenhum dos dois tinha prioridade, ganhou a disputa pela primeira onda, uma direta grande e pesada cuja primeira sessão contornou com uma longa cavada antes de se instalar debaixo de uma grossa placa de água salgada. Os juízes deram uma nota quase excelente, 7,83, e estabeleceu-se assim a liderança que Italo jamais perderia em toda a final.

Resultado do Billabong Pipe Masters 2019 – final

Final: Italo Ferreira 15,66 x 12,94 Gabriel Medina

Sf1. Italo Ferreira 14,77 x 2,57 Kelly Slaer
Sf2. Gabriel Medina 13,00 x 7,10 Griffin Colapinto

Quartas de final:
1. Italo Ferreira 15,66 x 13,50 Yago Dora
2. Kelly Slater 12,94 x 9,26 Jack Freestone
3. Gabriel Medina 17,63 x 12,33 John John Florence
4. Griffin Colapinto 9,84 x 8,77 Michel Bourez

Oitavas de final:
1. Italo Ferreira 11,84 x 4,23 Peterson Crisanto
2. Yago Dora 7,50 x 6,27 Julian Wilson
3. Jack Freestone 5,00 x 4,23 Ricardo Christie
4. Kelly Slater 7,33 x 6,20 Seth Moniz
5. Gabriel Medina 4,23 x 1,13 Caio Ibelli
6. John John Florence 5,66 x 3,90 Soli Bailey
7. Griffin Colapinto 10,67 x 8,50 Jesse Mendes
8. Michel Bourez 13,43 x 9,50 Kolohe Andino









WSL divulga calendário de 2019 e etapa brasileira vai para o mês de junho




A WSL lançou recentemente o calendário 2019 das etapas masculinas e femininas do CT, a elite do surf mundial. O tour no próximo ano vai começar em abril, diferente de 2018 que iniciou em março. Segundo a CEO da WSL, Sophie Goldschmidt, o motivo é dar mais tempo para os surfistas se recuperarem entre uma temporada e outra e tornar o circuito mais amigável não só para os surfistas, mas também para os fãs, pois as etapas vão acontecer mais próximas umas das outras.

Confira o calendário completo:

CT Masculino 2019

Gold Coast Men’s Pro: de 3 a 13 de abril de 2019
Rip Curl Pro Bells Beach: 17 a 27 de abril de 2019
Pro de Bali Men: 13 a 24 de maio de 2019
Margaret River Pro: 27 de maio a 7 de junho de 2019
Oi Rio Pro: 20 a 28 de junho de 2019
J-Bay Open: 9 a 22 de julho de 2019
Tahiti Pro Teahupo’o: 21 de agosto a 1º de setembro de 2019
Surf Ranch Pro: 19 a 22 de setembro de 2019
France Men’s Pro: de 3 a 13 de outubro de 2019
Meo Pro Peniche: 16 a 28 de outubro de 2019
Billabong Pipe Masters: 8 a 20 de dezembro de 2019

CT Feminino 2019

Gold Coast Women’s Pro: de 3 a 13 de abril de 2019
Rip Curl Pro Bells Beach: 17 a 27 de abril de 2019
Pro Feminino de Bali: 13 a 24 de maio de 2019
Margaret River Pro: 27 de maio a 7 de junho de 2019
Oi Rio Pro: 20 a 28 de junho de 2019
J-Bay Open: 9 a 22 de julho de 2019
Surf Ranch Pro: 19 a 22 de setembro de 2019
France Women’s Pro: de 3 a 13 de outubro de 2019
Meo Pro Peniche: 16 a 28 de outubro de 2019
Havaí Women Pro: de 25 de novembro a 7 de dezembro de 2019

Mais uma vez o caneco é nosso!


Pela terceira vez na história o Brasil pode comemorar um título mundial de surfe. E pela segunda vez a honraria foi obtida pelo surfista Gabriel Medina - o outro título do país é de Adriano de Souza, o Mineirinho. Melhor surfista do mundo em 2014, o paulista de Maresias conquistou o bicampeonato ao vencer o sul-africano Jordy Smith e avançar à final em Pipeline, no Havaí, na última etapa da temporada.

Baterias do round 4

1. Conner Coffin (EUA) 9.43 x Jordy Smith (AFS) 11.50 x Ryan Callinan (AUS) 7.93
2. Michel Bourez (TAH) 6.57 x Sebastian Zietz (HAV) 11.93 x Gabriel Medina (BRA) 16.90
3. Yago Dora (BRA) 15.97 x Julian Wilson (AUS) 12.44 x Joel Parkinson (AUS) 7.77
4. Jesse Mendes (BRA) 7.00 x Joan Duru (FRA) 10.80 x Kelly Slater (EUA) 9.20


Quartas de final

1. Jordy Smith (AFS) 13.16 x Sebastian Zietz (HAV) 6.93
2. Gabriel Medina (BRA) 19.43 x Conner Coffin (EUA) 14.26
3. Yago Dora (BRA) 10.17 x Kelly Slater (EUA) 15.53
4. Julian Wilson (AUS) 13.50 x Joan Duru (FRA) 10.07


Semifinal

1. Jordy Smith (AFS) 15.83 x Gabriel Medina (BRA) 16.27
2. Kelly Slater (EUA) 11.17 x Julian Wilson (AUS) 14.20


Final

1. Gabriel Medina (BRA) 18.43 x 16.70 Julian Wilson (AUS)