MINHAS HISTORIAS HARDCORE: Apresentação do auto retrato!
A partir do ano de 2012 decidi postar periodicamente a coluna intitulada ''MINHAS HISTORIAS HARDCORE'' narrativas de alguns episódios que aconteceram comigo e/ou com a minha galera, fatos relacionado ao surf, experiencias que marcaram minha vida ao longo dos meus quase trinta anos pegando ondas. A intenção de expressar isso aqui no meu BLOG se deu pelo fato de já ter passado por muitas experiencias boas e outras não tão boas assim, os altos e baixos que todo mundo passa na vida, situações cômicas, criticas e as vezes de alto risco, enfim... Mas é como diz o ditado vivendo e aprendendo, eu sei que no fundo no fundo os momento negativos de certa forma ajudaram, me fizeram amadurecer, pensar e refletir antes de tomar qualquer atitude inconsequente que pudesse me levar a uma nova enrascada, resumindo serviu para me tornar um ser humano cada vez melhor!
Hoje quando falo com pessoas daquela época que estiveram comigo ou ainda estão, sempre rola aquele momento nostalgia onde a resenha come solta relembrando os momentos dos velhos e bons temos que não voltam mais, afinal dizem que recordar é viver, por isso essa coluna é para que também fique vivo de forma impressa para sempre fisicamente alem de constar na minha memoria! Portando eu não poderia de deixar de falar da minha própria historia desde o começo, a minha trajetória de como iniciei no surf.
Ontem, hoje e para todo o sempre surfista de alma!
Eu posso testificar que realmente o surf é um agente transformador, digo isso porque sendo este o país do futebol como a maioria dos brasileiros acreditam eu poderia ser mais um no meio dessa multidão, um fanático por futebol desde pequeno ou por outro esporte popular qualquer, mas me identifiquei mesmo foi com o surf, esporte esse que mudou essa rota e consequentemente me fez e faz ser feliz a cada dia, descobri cedo que estava fazendo exatamente aquilo que gostava, pegar onda! E digo mais, sem influência de ninguém e sim incentivo próprio, e isso é algo do qual me orgulho muito!
Nunca me esqueço dessa prancha, a Caster foi a minha primeira prancha de surf de verdade depois da prancha de isopor, para te-la foi um sacrifício!
Veja agora o resumo do meu testemunho nessas poucas linhas a seguir...
Primeiramente agradeço a deus por ter me dado o privilegio de ser um verdadeiro surfista de alma para sempre, desde o meu batismo nas ondas da praia de Back Door em Olivença Ilhéus/Bahia no ano de 1.986.
O meu primeiro contato com o surf foi quando achei uma revista fluir (exatamente essa revista ai de cima ó!) em janeiro do ano de 1.986 a revista estava debaixo do colchão de um irmão mais velho que costumava guardar ali também as suas revistas de '' muié pelada '' das quais eu aproveitava o bonde também para dar umas paginadas nelas, é claro eu numm sô ótaro he he he he!!!
A verdade é que fiquei muito intrigado, era algo novo, bonito de se ver e muito diferente para mim! Passear sobre as ondas com um negócio que eu não sabia nem o nome direito (prancha), eu chamava de lancha, navio, foguete, pra mim aquilo ia ser demais! Todos os dias eu olhava a revista fascinado e atrás de resposta do tipo, como é que isso funciona? Do que é feito? Onde achar? Foi quando aí começou a minha trajetória de como eu iniciei a surfar em meados da década 80, precisamente no ano de 1.986 quando cair no mar com a minha velha Caster pela primeira vez.
Bom, esse é o trecho da alavancada. Aos 11 anos de idade ganhei numa troca de presentes uma prancha de isopor de um amigo que estava se mudando para outra cidade, tive apenas uma oportunidade de me banhar com ela na água salgada, tentei mas nunca conseguir ficar de pé nela, isso me motivou mais e mais a querer aprender a surfar, porque o meu negócio era ficar de pé na prancha custasse o que custasse!
Pouco tempo depois conheci alguns caras mais velhos que moravam há 2 quarteirões da minha rua que já eram surfistas há um bom tempo e eu não sabia. Conversa vai conversa vem sobre pranchas de surf de verdade (de fibra de vidro) um deles me revelou que tinha uma prancha usada para vender e me ofereceu, sem titubear fui depressa pedir dinheiro a minha mãe para compra-la, mas recebi um redondo e sonoro não! Pooxxxa e agora?!!
Desde então eu ficava matutando de dia e de noite como iria fazer para conseguir ter uma prancha de surf verdadeiramente, porque eu já tava pra lá de fissurado e cansado de fingir de surfar com a minha prancha de isopor no quintal de casa, foram quase dois anos assim. Só sei que depois de mais umas e outras vezes insistindo com minha mãe, mas sem sucesso, percebi que era fim de ano, época de comprar roupas novas, e sobre isso eu estava liberado, podia escolher qualquer tipo de roupa, foi ai que tive uma ideia brilhante...
Conduzido por meu irmão fui até a loja, escolhi comprar roupas de marcas para surfista (que tinha visto na revista) na famosa surf shop da cidade que pertence aos irmãos Argolo, surfistas de Ilhéus que fizeram história na década de 80. Escolhidas então as melhores peças rumei para casa e entoquei tudo na minha mochila.
Caladinho no outro dia eu fui correndo fazer uma proposta de troca ao dono daquela prancha, que para minha alegria topou no ato, o carra ficou alucinado, também não foi pra menos, diante de umas becas invocadas qualquer um ficaria, mas eu percebi que o disinfeliz me enrolou mais do que peixe no jornal pra ter o direito de ficar com aquelas peças de roupas, e com o seu vocabulário surfistês ele acabou levando a melhor, levou as roupas e mais uma pequena quantia em dinheiro que tive que dar depois, mas tudo bem, a aquelas alturas pra mim tava tudo ótimo! Agora pronto tava fechado o grande negócio que tinha feito ambos ficarem felizes da vida!
Mesmo assim eu acredito que eu fiquei muito mais feliz do que ele, pois eu por esta conquistando uma prancha de surf feita de fibra de vidro, uma prancha de verdade e ele por estar se livrando de um toco ou quase um estorvo em sua vida pelo que percebi, porque era ele desistindo do surf e eu começando, permaneço no surf até hoje e ele nunca mais foi visto surfando!
Mesmo assim eu acredito que eu fiquei muito mais feliz do que ele, pois eu por esta conquistando uma prancha de surf feita de fibra de vidro, uma prancha de verdade e ele por estar se livrando de um toco ou quase um estorvo em sua vida pelo que percebi, porque era ele desistindo do surf e eu começando, permaneço no surf até hoje e ele nunca mais foi visto surfando!
Peguei a minha boia que tinha muitas mossas, fofuras, quilha, rabeta e bico quebrados e fui para casa esperar o melhor momento para entra sem que ninguém me notasse.
Coloquei a melhor prancha do mundo embaixo da cama e por vários dias consegui manter oculta, até que descobriram, é bem verdade que tentaram me fazer devolvê-la, mas ai não teve jeito bati o pé no chão dei um calundu daqueles e depois de muito blá blá blá e deixa ou não deixa viram que era impossível me fazer mudar de ideia!
Logo junto com alguns amigos também contagiados pela febre bem quente do surf, começamos a traçar os roteiros do nossos surfari's pelas praias da região de Ilhéus, Olivença, Itacaré e outros picos...
Assim as famosas barcas eram formadas todo fim de semana e o nosso surf evoluía cada vez mais.
A continuidade dessa história de lá para cá são ‘’outras ondas” como diz o outro!
Coloquei a melhor prancha do mundo embaixo da cama e por vários dias consegui manter oculta, até que descobriram, é bem verdade que tentaram me fazer devolvê-la, mas ai não teve jeito bati o pé no chão dei um calundu daqueles e depois de muito blá blá blá e deixa ou não deixa viram que era impossível me fazer mudar de ideia!
Logo junto com alguns amigos também contagiados pela febre bem quente do surf, começamos a traçar os roteiros do nossos surfari's pelas praias da região de Ilhéus, Olivença, Itacaré e outros picos...
Assim as famosas barcas eram formadas todo fim de semana e o nosso surf evoluía cada vez mais.
A continuidade dessa história de lá para cá são ‘’outras ondas” como diz o outro!
o Futuro do Surf!
Nos anos 0,, em que se surfava apenas de pranchão, Pipeline não era considerada uma onda pelos padrões da época. Ondas cavadas não existiam para a comunidade de então.
E nos últimos anos o Tow-in possibilitou o acesso a toda uma galeria de novos picos em alto mar, que até aos nossos tempos só em teoria eram surfáveis.
Mas o futuro não pára.
E para o provar a teoria das piscinas de ondas começa a chegar à prática. Muito já se falou sobre piscina com ondas. Muitas foram construidas e algumas até receberam etapas do circuito mundial, mas quem é surfista, nunca gostou do que viu: ondas pequenas, cheias e fechando. É claro que se levarmos em consideração a distância da praia, às vezes ter uma onda "cheia e fechando" destas, até pode ser uma boa idéia. Mas ondas assim nunca foram solução.
"Daí surgiu a ASR e o Dr. Kerry Black. O cara é um legítimo professor Pardal, cheio de PHD´s e entendedor de tudo o que está ligado ao oceano. O que o Dr. Kerry Black fez, foi copiar a descrição dos fundos de picos famosos (Pipeline, Teahupoo, Trestles, etc.) para o computador e desenvolveu um produto chamado Versareef - um fundo artificial para ser instalado no fundo das piscinas com ondas. O melhor de tudo é que o sitema Versareef pode ser controlado pelo computador de maneira que à medida em que move-se o fundo, pode-se simular ondas características daqueles picos famosos estudados pelo Dr. Black.
Depois disto, a ASR firmou uma parceria com a maior desenvolvedora de piscinas com ondas do mundo: a ADG. Foi como juntar o arroz e o feijão. Mistura fina. Par perfeito. Nunca mais as ondas de piscina serão pequenas, gordas e fechadeiras. A promessa do Dr. Black, é que uma piscina equipada com o seu Versareef, pode criar ondas tubulares, abrindo e com até pés.
Alguém aí precisa mais do que isto?"
Informação recolhida e citada de Giovanni Mancuso
Agora sim é oficial, veja a nota sobre o projeto de Kally Slater...
Finalmente desvendado o ''Kelly slater wave company'' – o projeto de piscina de ondas artificiais
Surf em piscina de ondas. O campeão Kelly Slater vai entrar na onda! Kelly Slater faz planos para quando parar de disputar o circuito mundial WCT. A idéia é criar piscinas com ondas tão perfeitas quanto às naturais, para a que se possam realizar competições e treinos em qualquer lugar do mundo. O projeto, batizado de Kelly Slater Wave Company, a KS WaveCo., é feito em conjunto com o surfista e empresário de Kelly, Bob McKnight – da Quiksilver – um especialista em ondas.Fique de olho nesse que poderá ser o maior projeto dentre todos os já existentes. www.kswaveco.com
O 11 vezes campeão mundial, quer mostrar que também é um grande empreendedor. Não se sabe ainda onde nem quando a piscina será inaugurada. Mas os planos de Slater são ambiciosos. - ''A piscina é incrível. Espero construí-la por todo o mundo'' – diz Kelly Slater.
Empresa visionaria, Webber Wave Pools se antecipa e lança layout do que pode ser o futuro do surf com ondas artificiais perfeitas, veja essas ilustrações, sensacional!
Em 2008 foi inaugurado em Tenerife, na Espanha, o Siam Park, um dos maiores parques aquáticos do mundo. Em toda sua estrutura, o parque incluiu uma piscina de ondas, que segundo eles, pode produzir as melhores ondas artificiais do mundo que inclusive podem até ser surfadas à noite, com luz de refletores. Outro diferencial é a possibilidade de aluguel da piscina para surfar apenas com seus amigos. Assista abaixo o vídeo promocional da piscina e o teste da equipe da Billabong.
Fique por dentro do surf!
O que é o Surf ?
O mais praticado de todos os esportes radicais, a total interação com o mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza. Esse é o surf, um esporte praticado pelos Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados seguidores.
Para iniciar no esporte é necessário apenas uma prancha e muita coragem, para desafiar as ondas. Quem experimenta domar os tubos nunca mais quer parar. O surf, hoje, deixou de ser apenas um esporte, e é uma filosofia de vida. Exerce uma grande influência na moda, na música, no cinema, enfim, o surf está em todos os lugares. O praticante do esporte possui um estilo próprio e pode facilmente ser identificado em qualquer lugar.
Os negócios do esporte atingem uma grande fatia do mercado e por todo o país já existem lojas especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, com todas as novidades do mundo do surf. Se você curte adrenalina, está no caminho certo. O surf chegou para mudar a sua vida.
Atletas de Surf
O maior surfista de todos os tempos é, sem dúvidas, o americano Kelly Slater. 11(ONZE) vezes campeão mundial, ele inovou a maneira de praticar o esporte e até hoje é o maior ídolo tanto dos profissionais quanto dos iniciantes. Não existe no mundo um surfista que não saiba quem é Kelly Slater.
Ainda hoje o atleta é o maior destaque do esporte e atrai além de um grande público, toda a atenção da mídia. Seu estilo único e suas manobras criativas mudaram o rumo do surf. Depois de Kelly Slater o surf nunca mais foi o mesmo.
O Brasil também tornou conhecidos mundialmente grandes surfistas, que hoje disputam de igual para igual com os gringos. O histórico e recordista de títulos dentro do esporte é o santista Picuruta Salazar, que conta com mais de 100 títulos em toda a sua carreira.
Da nova geração muitos atletas já são consagrados e disputam juntamente com a elite do surf mundial o título de melhor do mundo. Adriano Mineirinho, Miguel Pupo, Filipe Toledo, Raoni Monteiro e Gabriel Medina que disputam o WCT, são alguns dos principais nomes do surf Brasileiro no momento.
Como são as competições de Surf
As competições do surf são disputadas na forma de eliminatórias. Entram quatro atletas no mar e o melhor se classifica para a próxima bateria. Quem não foi o vencedor poderá disputar a repescagem. Dessa maneira os quatro melhores surfistas disputam a final e aquele que tirar as melhores notas é o campeão
Dicas e curiosidade sobre Surf
O surf é conhecido como o esporte nobre dos ''RÊIS''. Isso porque na Polinésia, somente os reis podiam pegar as ondas em pé. Aos súditos restava praticar o surf deitado, uma espécie de bodyboard. Talvez tenha começado aí toda a rivalidade entre os dois esportes. Cuide bem de sua prancha. Ela é sua maior aliada e se não for tratada bem poderá se deteriorar mais rapidamente.
O melhor mar é o da manhã. Se você quer pegar um mar lisinho e sem muito crowd, o mais indicado é que vá surfar bem cedo. É o melhor horário para a prática do surf. Não tenha vergonha de procurar uma escola de surf. Além de ter todas as noções básicas você evoluirá muito mais rápido. Ninguém nasce sabendo.
Equipamentos de Surf
A prancha é o elo entre o surfista e o mar. Uma boa prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho. Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas do atleta. O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira), foram substituídas por modernas placas de poliuretano.
Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as Fun e Long Boards. A Fun Board é uma intermediária entre a pranchinha e o Long. Já as Long Boards são as mais clássicas e trazem consigo o peso e a responsabilidade de toda a história do surf. Para completar a lista de materiais necessários para a prática do surf, tem o lash, a parafina e o neoprene.
O leash é a famosa cordinha. Ela é geralmente amarrada junto ao calcanhar e prende o atleta a prancha. Verifique sempre se o lash está bem preso, pois caso se solte você terá muito trabalho para pegar a prancha novamente.
A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na prancha e tem como objetivo segurar os pés do surfista durante a onda. Não exagere na hora da parafina e sempre lembre de utilizar o raspador.
O neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no inverno ou em mares frios. Se você quer surfar por mais tempo então não esqueça do neoprene. Apesar de prender um pouco o movimento do atleta ele é essencial nas épocas mais frias do ano.
História do Surf
Os primeiros relatos do surf dizem que ele foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahito. Mas oficialmente o primeiro fato concreto que revelou a existência do esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havaí e viu os primeiros surfistas em ação.
Na época, o navegador gostou do esporte por se tratar de uma forma de relaxamento, mas a Igreja Protestante desestimulou por mais de 100 anos a prática do surf. O reconhecimento mundial veio com o campeão olímpico de natação e pai do surf moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao vencer os jogos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse ser um surfista e passou a ser o maior divulgador do esporte no mundo. Com isso o arquipélago e o esporte passaram a serem reconhecidos internacionalmente.
Após a vitória nas Olimpíadas, Duke introduziu o esporte nos Estados Unidos e na Austrália com grande sucesso.
O sucesso do esporte foi tão grande que hoje em dia é um dos mais praticados em todo o mundo. Os filmes do cinema e os comerciais de Tv foram fundamentais para a exposição do surf. Atualmente ASP (Associação dos Surfistas Profissionais) é quem regulamenta e traça as diretrizes do esporte. Os maiores surfistas do mundo disputam anualmente o WCT (World Championship Tour) e daí sagra-se o campeão mundial.
Manobras de Surf
Rasgada: O surfista joga a rabeta da prancha para frente e vira o corpo para onda. Aerio: Quando o surfista decola sobre a onda e retorna com perfeição. Cavada: O surfista vai até embaixo da onda e sobe para realizar uma manobra. Tubo: O surfista fica dentro da onda, no meio do tudo. A principal manobra do esporte. 360º: Manobra em que o surfista dá uma volta completa com a prancha na onda. Cut Back: O surfista adianta na onda e volta para dar a manobra na parte crítica. Floater: Manobra em que o surfista sobre a crista da onda.
Onde praticar o Surf
O Brasil oferece boas condições para os surfistas. Devido a grande extensão de nosso litoral é possível escolher todos os tipos de ondas no país. Quando rolam ondas o melhor pico é, sem dúvida, o arquipélago de Fernando de Noronha. Conhecido como o Havaí brasileiro, o pico atrai turistas de todo o mundo. A combinação de belas paisagens e ondas perfeitas faz de Noronha o sonho de qualquer surfista. Não posso deixar de mencionar outro pico muito bom também, Itacaré aqui na minha terra, sul da Bahia, conhecido também como o Havaí baiano bastante procurado pela galera de todo o Brasil e agora do mundo. Veja mais sobre Itacaré em postagem mais adiante.
A escolha do local depende do nível do atleta. "É claro que todos querem pegar as melhores e maiores ondas, mas muitas vezes elas podem trazer muitos perigos. Portanto comece pelas mais simples no inicio".
O Havaí é o pico mais conhecido do mundo. Devido a toda a tradição do esporte no aquipélago, ele se consagrou como a capital mundial do surf. A praia mais famosa é a de Pipeline. Com ondas perfeitas e muito perigosas, é desafiada somente pelos melhores e mais experientes surfistas.
Já a Indonésia, com sua imensa quantidade de praias desertas com ondas perfeitas é o novo point do surf. As Ilhas isoladas oferecem todos os tipos de ondas, de acordo com o gosto do atleta. Outros picos muito conhecidos são: México, África do Sul, Austrália, Costa Rica, Estados unidos. Opções são o que não faltam, portanto pegue sua prancha e vá surfar.
Quem pode praticar o Surf
O surf pode ser praticado por qualquer pessoa de qualquer idade, mas é preciso alguns cuidados para evitar qualquer acidente. O mais importante é estar com um professor habilitado. "Existem muitas escolinhas por aí, muitas de qualidade duvidosa. Em caso de dúvida pergunte aos alunos, eles sabem se a escola é boa ou não".
Antes de sair se arriscando nas ondas tire suas dúvidas com algum surfista mais experiente ou procure alguma escola do esporte. Já existem muitas escolinhas do tipo espalhadas pela maioria das praias do País. Para as crianças é essencial que estejam acompanhadas, pois os perigos são maiores.
Outro ponto importante é sempre respeitar os limites. Nunca tente fazer mais do que consegue. Se arriscar em vão poderá trazer sérios problemasÉ isso ai fique por dentro e saiba mais...
O símbolo da mão, marca registrada da Hang Loose, originou-se no Hawaii, no tempo em que os reis eram escolhidos com base na sua coragem de surfar ondas gigantescas. Daí ser conhecido como o esporte dos reis.
Conta a lenda que um desses reis, que havia perdido os três dedos do meio da mão direita em uma batalha, ao acenar para seu povo, durante a cerimônia de coroação, foi saudado de volta pelos seus súditos, que imitaram seu gesto.
O gesto, que se propagou através das gerações e permanece até hoje, foi adotado tanto pelos nativos das ilhas havaianas, quanto por surfistas do mundo inteiro, como a forma ‘oficial’ de se cumprimentarem e transmitirem, ao mesmo tempo, boas vibrações, tranqüilidade e alegria uns aos outros.
Este é o estilo da Hang Loose.
Significa, ao pé da letra, que está: calmo, feliz ou têm o controle de uma determinada situação. O hang loose é a expressão símbolo, código predominante, senha de entrada no mundo dos surfistas. Então, finalmente, em "surfistês", hang loose pode até não dizer nada ou pode simplesmente ser equivalente a um singelo "oi cara". Simples, sintético, direto e despretensioso. Sem as entrelinhas de grandes pensamentos, a filosofia dessa tribo de jovens (e alguns não tão jovens assim) se guia no princípio da peregrinação:pelas melhores manobras em cima da prancha, claro.
Faça você mesmo a sua própria ''Boia'' Siga o passo a passo de...Fazendo uma prancha de surf a base de poliuretano e fibra de vidro!
Tecnicas de Construção de Pranchas de Surf .
Depois de seco o banho fino, lixar a prancha com lixa d'água 360 e posteriormente a 600.
Depois de lixada a prancha, reforçar o brilho com boina de pele de carneiro usando Kaol e massa para polimento.
fonte:breeder surf
Tudo o que você queria saber sobre uma prancha de surf mas não tinha como perguntar,veja essas dicas.
Tamanho
Corresponde ao biotipo do surfista e ao tamanho da onda a ser surfada.
Shape Plano
Corresponde ao conjunto de comprimento, largura, rabeta e outline.
Outline
É a linha externa que define a prancha. Existem várias medidas para determinar o outine da prancha. A largura do bico (a 12" da ponta), o wide point (à frente ou atrás do centro), e a largura na rabeta (a 12" do extremo).
QUILHAS
A função das quilhas é absorver a energia do fluxo de água, dando direção e agregando pressão e velocidade.
Monoquilha single fin
Manobras mais abertas e maior aderência. Atualmente usada só em longboards, proporcionando manobras clássicas e maior aderência durante o noise riding, já que nesse momento praticamente cessa a pressão sobre as quilhas. Também usada em guns para ondas de mais de 20 pés, quando o controle é mais importante do que a manobrabilidade.
Biquilhas twin fin
Mais mobilidade do que a monoquilha, mas menos controle e precisão. Praticamente não é mais utilizada, tem sua maior utilidade em ondas pequenas, agregando liberdade à rabeta. Em ondas mais fortes dificulta a verticalidade.
Triquilha thruster
É o sistema usado em quase todas as pranchas produzidas atualmente devido a sua melhor performance e versatilidade.
RABETAS
A rabeta é um dos detalhes mais visíveis da prancha e com mais variantes.
Squash: é a rabeta mais usada por ser a mais compatível com o surf atual. Além disso, com ligeiras modificações, pode ser aplicada a qualquer tipo de prancha, unindo assim, as características de todas as outras rabetas.
Pin tail: por direcionar toda a manobra a partir de um só ponto, deixando-a muito aberta, e necessitando de muito volume de água para realizar as trocas de borda, é usada em pranchas acima de 7' para ondas grandes, ocas e rápidas.
A variante Round Pin, por sua vez, possui maior aderência e projeção, o que a faz mais adequada para ondas de tamanho médio e / ou tubulares. (Hawaii e Indonésia).
Swallow: é a rabeta que permite maior quebra de linha. Funciona como se a prancha tivesse um duplo Pin tail e por isso a direciona de cada uma das pontas, deixando a prancha bem solta. É utilizada para ondas gordas e cheias, permitindo mais sustentação e agilidade.
Wings: São utilizados para ajustar o outline do meio com a rabeta em pranchas pequenas e largas. Ajuda a reduzir a área da rabeta, permitindo a troca de bordas em espaços reduzidos. Geralmente são usados com rabeta swallow.
Determine o Shape
Bordas
São as laterais das pranchas que cortam a água, controlam as viradas e a saída de água.
Bordas grossas: evitam que a água suba ao deck, deixando a prancha mais fora da água. Usadas em ondas mais gordas e para meninas.
Bordas finas: penetram na água produzindo mais sensibilidade. Utilizadas em ondas ocas e grandes. A borda se mede em três pontos que a definem; edge, centro e espessura.
Low: proporciona manobras rápidas, cortantes e seguras. Agrega sensibilidade. Deixa subir muita água no deck, travando a prancha em alguns momentos. Normalmente usadas em ondas grandes ou tubulares, e em ondas pequenas, por surfista de grande habilidade.
Semibox: é a mais usada por ser a intermediaria entre box e low. Seu melhor rendimento acontece em ondas pequenas e medias. Usada desde o bico ate o wide point.
Box: usada por surfistas muito leves, em pranchas finas, normalmente menores do que 5'10". acompanhada de flat deck, é usada desde o wide point até o bico.
High: a mais usada na rabeta da prancha, agregando projeção, velocidade e sustentação. Usada em ondas pequenas e médias.
Sharp: usada na rabeta, esta borda é a que mais entra na água, proporcionando maior segurança e controle nas ondas grandes e tubulares.
FUNDO BOTTOM
É a configuração da parte de baixo da prancha em sentido transversal, isto é, de uma borda a outra (tendo em conta como centro a alma). O fundo apresenta diversas variantes geralmente combinadas.
Fundo em "V": Facilita a troca de bordas, deixando a prancha mais solta. Se for usada com excesso em uma parte inadequada da prancha, pode perder velocidade e tirar a pressão das manobras. Normalmente usado entre as quilhas, sobretudo em pranchas com bastante volume.
Double Concave : Uma variante do concave que pode ser aplicado a qualquer tipo de fundo, agregando pressão e velocidade.
Canaletas: Canaliza o fluxo de água dirigindo-o em linha reta, aumentando a velocidade e a projeção, deixando a prancha mais dura.
Fundo em flat: é o intermediário entre o côncavo (concave) e o "V". Aumenta a pressão do "V" e a troca de bordas no côncavo. Normalmente usado desde o wide point até o bico em todo o tipo de pranchas, já que se adapta a uma enorme quantidade de condições.
Concave : Oposto ao fundo em "V". Aumenta a pressão e a velocidade do fluxo de água, canalizando-o. Deixa a prancha mais dura, precisando de mais curva para não perder a manobrabilidade. Usado em pranchas finas, na altura do wide point.
DISTRIBUIÇÃO DE VOLUME FOIL
Para obter o volume total da prancha é necessário ter em conta as seguintes variáveis: espessura das bordas e a espessura da alma. São duas variáveis que influenciam diretamente na flutuação, permitindo a uma prancha parecer mais fina por ter uma borda mais fina ou um bico fino e, ao contrário, a espessura da alma grossa, equiparando assim, o volume (dome deck).
Por outro lado, as pranchas finas na alma resultam em bordas proporcionalmente mais grossas (flat deck).
A distribuição da espessura influencia na sustentação e sensibilidade. Uma má distribuição de volume pode prejudicar totalmente o desempenho da prancha.
A parte traseira da prancha deverá ter proporcionalmente mais volume, pois é ali que se concentra o peso do surfista.
Dome deck: É o tipo de deck mais utilizado atualmente, resulta em bordas mais finas, que proporcionam maior sensibilidade e segurança nas partes críticas da onda. Este tipo de deck faz-se notar mais do centro da prancha até o bico, sendo mais suave na rabeta, pois ali precisamos de bordas proporcionalmente mais grossas para garantir a sustentação.
Flat deck : Não é muito utilizado nos dias de hoje por causa das condições do surf atual. Agrega estabilidade e deixa a prancha mais dura. Usado em algumas rabetas e em longboards, assim como em pranchas de crianças.
DECK DISTRIBUIÇÃO
A distribuição da densidade varia de acordo com o estilo do surfista (perspectiva longitudinal).
Peso/ força na base traseira: Deverá ter mais espessura na rabeta do que no bico.Esta distribuição é utilizada para surfistas de grande habilidade, que reduzem volume no bico, sacrificando a capacidade de remada e deixando o bico mais soltos nas manobras.
Peso/ força na base dianteira: A prancha deverá ter uma distribuição equilibrada na rabeta e no bico, com as bordas mais grossas no wide point.
Peso/ força distribuíidas: A prancha deverá ter uma distribuição equilibrada nas bordas e na alma.
Volume na parte dianteira: É o oposto ao primeiro item, tanto em estética quanto em funcionalidade. Sacrifica a manobrabilidade por uma maior capacidade de remada, ajudando o surfista de pouca habilidade e força.
CURVA DE FUNDO ROCKER
É um dos aspectos mais importantes no desenho da prancha, pois controla o fluxo de água.
Quanto mais acentuada a curva, menor o fluxo de água (mais lenta a prancha), maior a manobrabilidade.
Quanto menos acentuada a curva, maior o fluxo de água (mais rápida a prancha), menor a manobrabilidade.
Com mais curva: Manobras mais curtas, maior sensibilidade, menor projeção, menor velocidade.
Com menos curva: Manobras mais largas, menor sensibilidade, menor manobrabilidade, maior projeção, maior velocidade.
ROCKER BICO
Com mais curva no bico: utilizada em ondas tubulares porque facilita os drops. Reduz o fluxo de entrada de água e, portanto, dificulta a entrada nas ondas.
Com menos curva no bico: utilizada em ondas gordas, facilita a entrada nas ondas.
ROCKER RABETA
Com mais curva na rabeta: perde velocidade, ganha em verticalidade, manobras mais curtas, perde em projeção. Serve para quem exerce muita pressão no pé dianteiro. Neste caso, a curva no bico deverá ser reduzida para garantir projeção e velocidade.
Com menos curva na rabeta: manobras mais abertas, ganha em velocidade e em projeção, perde verticalidade. Serve para quem exerce muita pressão no pé traseiro. Estes surfistas se caracterizam por controlar a prancha com muita agilidade, porém com pouca velocidade e projeção nas manobras.
É importante ter alguns aparelhos de segurança: luvas de borracha, máscaras de papel e máscaras com respiradores com filtro para produtos químicos. Evite contato com a fibra, porque a penetração de agulhas microscópicas de vidro podem provocar irritação da pele, coceira, principalmente entre os dedos.
Trabalhar num lugar ventilado, sem vento, sem crianças ou animais domesticos.SHAPEPara o início de um bom shape é necessário uma sala com luzes especiais, ou seja, luzes laterais na altura do cavalete.
Uma vez colocado no cavalete o poliuretano, neste deve ser riscado o out-line (linha da prancha desejada), sendo que esta deve ser traçada na parte inferior do poliuretano. Esta linha pode ser copiada de uma prancha.
Uma vez traçado o out-line, como por exemplo uma prancha com 1,80m, no meio dela deve ser colocada a largura máxima desejada. Riscado o line deve ser cortado sobre o modelo desejado.
Depois corte e acerte a linha com surform a fim de que a prancha fique com o out-line preciso.COMO TRABALHAR COM O POLIURETANO (PLUG, BLOCO OU PLACA) Deve-se gastar o poliuretano na parte inferior, com uma plaina elétrica ou manual, sendo que na parte inferior a prancha deverá ter um bom desgaste no poliuretano no lado do bico a fim de se obter uma boa envergadura na prancha.
Já o lado da rabeta deve-se gastar o mínimo possível do modelo do shape até que o surfista calcule a flutuação ideal para o seu uso. A longarina deve ser rebaixada com a plaina manual. Terminada a parte inferior da prancha deve-se comerçar a parte superior ou o lado de cima dela. O lado de cima da prancha deverá ter uma modelagem uniforme ou seja, a parte que se deve shapear mais é o lado inferior do poliuretano e não o superior.BORDAPara um fácil caimento da borda, o shape deve ser colocado no cavalete de lado, e então comerçar a gastar a borda com surform, usando o surfom do bico até a rabeta formando assim várias linhas.
Terminada as linhas, arredondar com lixa de ferro até que a borda fique uniforme para ter flutuação adequada do bico até a rabeta.GLASS
Para a laminação transparente devemos começar primeiramente em baixo da prancha, colocando o tecido sobre a parte inferior e cortando com uma folga de tecido de aproximadamente 7cm.
Colocado o tecido em toda a prancha, preparar 800g de resina pré-acelerada, 40g de monômero, misturar até o monômero diluir a resina.
Diluida a resina, adicionar 4% de catalizador e misturar bem.
Com a resina catalizada, deverá ser jogada em cima do tecido e então começar a espalhar a resina sobre a prancha com a espátula, deixando a resina escorrer no tecido da borda.
O tempo de trabalho da resina é de aproximadamente 15 a 25 minutos conforme a temperatura ambiente.
Para a laminação superior, usa-se o mesmo sistema, sendo a medida respectivamente 700g de resina, 30g de monômero e 3,5% de catalizador.
FIXAÇÃO DA QUILHAFixar a quilha antes do banho grosso, sendo que a quilha deverá ter um bom reforço de roving e retalhos de tecido na sua base.DECORAÇÃOA decoração pode ser feita na placa de poliuretano com resina bem diluída ou tinta Duco, conforme o gosto do fabricante ou também depois da prancha estar totalamente lixada com lixa grossa antes do banho para acabamento.
BANHO PARA FASE DE ACABAMENTO
Terminada a laminação, basta aplicar Hot Coat (Resina e monômero parafinado). Sua medida é de 350g de resina, 20g de monômero parafinado e 6% de catalizador.
O Hot Coat deve ser aplicado com um pincel na parte superior e seco; lixar totalmente a prancha com lixa de ferro 50 para tirar as ondulações da laminação.
POLIMENTOTrabalhar num lugar ventilado, sem vento, sem crianças ou animais domesticos.SHAPEPara o início de um bom shape é necessário uma sala com luzes especiais, ou seja, luzes laterais na altura do cavalete.
Uma vez colocado no cavalete o poliuretano, neste deve ser riscado o out-line (linha da prancha desejada), sendo que esta deve ser traçada na parte inferior do poliuretano. Esta linha pode ser copiada de uma prancha.
Uma vez traçado o out-line, como por exemplo uma prancha com 1,80m, no meio dela deve ser colocada a largura máxima desejada. Riscado o line deve ser cortado sobre o modelo desejado.
Depois corte e acerte a linha com surform a fim de que a prancha fique com o out-line preciso.COMO TRABALHAR COM O POLIURETANO (PLUG, BLOCO OU PLACA) Deve-se gastar o poliuretano na parte inferior, com uma plaina elétrica ou manual, sendo que na parte inferior a prancha deverá ter um bom desgaste no poliuretano no lado do bico a fim de se obter uma boa envergadura na prancha.
Já o lado da rabeta deve-se gastar o mínimo possível do modelo do shape até que o surfista calcule a flutuação ideal para o seu uso. A longarina deve ser rebaixada com a plaina manual. Terminada a parte inferior da prancha deve-se comerçar a parte superior ou o lado de cima dela. O lado de cima da prancha deverá ter uma modelagem uniforme ou seja, a parte que se deve shapear mais é o lado inferior do poliuretano e não o superior.BORDAPara um fácil caimento da borda, o shape deve ser colocado no cavalete de lado, e então comerçar a gastar a borda com surform, usando o surfom do bico até a rabeta formando assim várias linhas.
Terminada as linhas, arredondar com lixa de ferro até que a borda fique uniforme para ter flutuação adequada do bico até a rabeta.GLASS
Para a laminação transparente devemos começar primeiramente em baixo da prancha, colocando o tecido sobre a parte inferior e cortando com uma folga de tecido de aproximadamente 7cm.
Colocado o tecido em toda a prancha, preparar 800g de resina pré-acelerada, 40g de monômero, misturar até o monômero diluir a resina.
Diluida a resina, adicionar 4% de catalizador e misturar bem.
Com a resina catalizada, deverá ser jogada em cima do tecido e então começar a espalhar a resina sobre a prancha com a espátula, deixando a resina escorrer no tecido da borda.
O tempo de trabalho da resina é de aproximadamente 15 a 25 minutos conforme a temperatura ambiente.
Para a laminação superior, usa-se o mesmo sistema, sendo a medida respectivamente 700g de resina, 30g de monômero e 3,5% de catalizador.
FIXAÇÃO DA QUILHAFixar a quilha antes do banho grosso, sendo que a quilha deverá ter um bom reforço de roving e retalhos de tecido na sua base.DECORAÇÃOA decoração pode ser feita na placa de poliuretano com resina bem diluída ou tinta Duco, conforme o gosto do fabricante ou também depois da prancha estar totalamente lixada com lixa grossa antes do banho para acabamento.
BANHO PARA FASE DE ACABAMENTO
Terminada a laminação, basta aplicar Hot Coat (Resina e monômero parafinado). Sua medida é de 350g de resina, 20g de monômero parafinado e 6% de catalizador.
O Hot Coat deve ser aplicado com um pincel na parte superior e seco; lixar totalmente a prancha com lixa de ferro 50 para tirar as ondulações da laminação.
Depois de seco o banho fino, lixar a prancha com lixa d'água 360 e posteriormente a 600.
Depois de lixada a prancha, reforçar o brilho com boina de pele de carneiro usando Kaol e massa para polimento.
fonte:breeder surf
Tudo o que você queria saber sobre uma prancha de surf mas não tinha como perguntar,veja essas dicas.
Tamanho
Corresponde ao biotipo do surfista e ao tamanho da onda a ser surfada.
Shape Plano
Corresponde ao conjunto de comprimento, largura, rabeta e outline.
Outline
É a linha externa que define a prancha. Existem várias medidas para determinar o outine da prancha. A largura do bico (a 12" da ponta), o wide point (à frente ou atrás do centro), e a largura na rabeta (a 12" do extremo).
QUILHAS
A função das quilhas é absorver a energia do fluxo de água, dando direção e agregando pressão e velocidade.
Monoquilha single fin
Manobras mais abertas e maior aderência. Atualmente usada só em longboards, proporcionando manobras clássicas e maior aderência durante o noise riding, já que nesse momento praticamente cessa a pressão sobre as quilhas. Também usada em guns para ondas de mais de 20 pés, quando o controle é mais importante do que a manobrabilidade.
Biquilhas twin fin
Mais mobilidade do que a monoquilha, mas menos controle e precisão. Praticamente não é mais utilizada, tem sua maior utilidade em ondas pequenas, agregando liberdade à rabeta. Em ondas mais fortes dificulta a verticalidade.
Triquilha thruster
É o sistema usado em quase todas as pranchas produzidas atualmente devido a sua melhor performance e versatilidade.
RABETAS
A rabeta é um dos detalhes mais visíveis da prancha e com mais variantes.
Squash: é a rabeta mais usada por ser a mais compatível com o surf atual. Além disso, com ligeiras modificações, pode ser aplicada a qualquer tipo de prancha, unindo assim, as características de todas as outras rabetas.
Pin tail: por direcionar toda a manobra a partir de um só ponto, deixando-a muito aberta, e necessitando de muito volume de água para realizar as trocas de borda, é usada em pranchas acima de 7' para ondas grandes, ocas e rápidas.
A variante Round Pin, por sua vez, possui maior aderência e projeção, o que a faz mais adequada para ondas de tamanho médio e / ou tubulares. (Hawaii e Indonésia).
Swallow: é a rabeta que permite maior quebra de linha. Funciona como se a prancha tivesse um duplo Pin tail e por isso a direciona de cada uma das pontas, deixando a prancha bem solta. É utilizada para ondas gordas e cheias, permitindo mais sustentação e agilidade.
Wings: São utilizados para ajustar o outline do meio com a rabeta em pranchas pequenas e largas. Ajuda a reduzir a área da rabeta, permitindo a troca de bordas em espaços reduzidos. Geralmente são usados com rabeta swallow.
Determine o Shape
Bordas
São as laterais das pranchas que cortam a água, controlam as viradas e a saída de água.
Bordas grossas: evitam que a água suba ao deck, deixando a prancha mais fora da água. Usadas em ondas mais gordas e para meninas.
Bordas finas: penetram na água produzindo mais sensibilidade. Utilizadas em ondas ocas e grandes. A borda se mede em três pontos que a definem; edge, centro e espessura.
Low: proporciona manobras rápidas, cortantes e seguras. Agrega sensibilidade. Deixa subir muita água no deck, travando a prancha em alguns momentos. Normalmente usadas em ondas grandes ou tubulares, e em ondas pequenas, por surfista de grande habilidade.
Semibox: é a mais usada por ser a intermediaria entre box e low. Seu melhor rendimento acontece em ondas pequenas e medias. Usada desde o bico ate o wide point.
Box: usada por surfistas muito leves, em pranchas finas, normalmente menores do que 5'10". acompanhada de flat deck, é usada desde o wide point até o bico.
High: a mais usada na rabeta da prancha, agregando projeção, velocidade e sustentação. Usada em ondas pequenas e médias.
Sharp: usada na rabeta, esta borda é a que mais entra na água, proporcionando maior segurança e controle nas ondas grandes e tubulares.
FUNDO BOTTOM
É a configuração da parte de baixo da prancha em sentido transversal, isto é, de uma borda a outra (tendo em conta como centro a alma). O fundo apresenta diversas variantes geralmente combinadas.
Fundo em "V": Facilita a troca de bordas, deixando a prancha mais solta. Se for usada com excesso em uma parte inadequada da prancha, pode perder velocidade e tirar a pressão das manobras. Normalmente usado entre as quilhas, sobretudo em pranchas com bastante volume.
Double Concave : Uma variante do concave que pode ser aplicado a qualquer tipo de fundo, agregando pressão e velocidade.
Canaletas: Canaliza o fluxo de água dirigindo-o em linha reta, aumentando a velocidade e a projeção, deixando a prancha mais dura.
Fundo em flat: é o intermediário entre o côncavo (concave) e o "V". Aumenta a pressão do "V" e a troca de bordas no côncavo. Normalmente usado desde o wide point até o bico em todo o tipo de pranchas, já que se adapta a uma enorme quantidade de condições.
Concave : Oposto ao fundo em "V". Aumenta a pressão e a velocidade do fluxo de água, canalizando-o. Deixa a prancha mais dura, precisando de mais curva para não perder a manobrabilidade. Usado em pranchas finas, na altura do wide point.
DISTRIBUIÇÃO DE VOLUME FOIL
Para obter o volume total da prancha é necessário ter em conta as seguintes variáveis: espessura das bordas e a espessura da alma. São duas variáveis que influenciam diretamente na flutuação, permitindo a uma prancha parecer mais fina por ter uma borda mais fina ou um bico fino e, ao contrário, a espessura da alma grossa, equiparando assim, o volume (dome deck).
Por outro lado, as pranchas finas na alma resultam em bordas proporcionalmente mais grossas (flat deck).
A distribuição da espessura influencia na sustentação e sensibilidade. Uma má distribuição de volume pode prejudicar totalmente o desempenho da prancha.
A parte traseira da prancha deverá ter proporcionalmente mais volume, pois é ali que se concentra o peso do surfista.
Dome deck: É o tipo de deck mais utilizado atualmente, resulta em bordas mais finas, que proporcionam maior sensibilidade e segurança nas partes críticas da onda. Este tipo de deck faz-se notar mais do centro da prancha até o bico, sendo mais suave na rabeta, pois ali precisamos de bordas proporcionalmente mais grossas para garantir a sustentação.
Flat deck : Não é muito utilizado nos dias de hoje por causa das condições do surf atual. Agrega estabilidade e deixa a prancha mais dura. Usado em algumas rabetas e em longboards, assim como em pranchas de crianças.
DECK DISTRIBUIÇÃO
A distribuição da densidade varia de acordo com o estilo do surfista (perspectiva longitudinal).
Peso/ força na base traseira: Deverá ter mais espessura na rabeta do que no bico.Esta distribuição é utilizada para surfistas de grande habilidade, que reduzem volume no bico, sacrificando a capacidade de remada e deixando o bico mais soltos nas manobras.
Peso/ força na base dianteira: A prancha deverá ter uma distribuição equilibrada na rabeta e no bico, com as bordas mais grossas no wide point.
Peso/ força distribuíidas: A prancha deverá ter uma distribuição equilibrada nas bordas e na alma.
Volume na parte dianteira: É o oposto ao primeiro item, tanto em estética quanto em funcionalidade. Sacrifica a manobrabilidade por uma maior capacidade de remada, ajudando o surfista de pouca habilidade e força.
CURVA DE FUNDO ROCKER
É um dos aspectos mais importantes no desenho da prancha, pois controla o fluxo de água.
Quanto mais acentuada a curva, menor o fluxo de água (mais lenta a prancha), maior a manobrabilidade.
Quanto menos acentuada a curva, maior o fluxo de água (mais rápida a prancha), menor a manobrabilidade.
Com mais curva: Manobras mais curtas, maior sensibilidade, menor projeção, menor velocidade.
Com menos curva: Manobras mais largas, menor sensibilidade, menor manobrabilidade, maior projeção, maior velocidade.
ROCKER BICO
Com mais curva no bico: utilizada em ondas tubulares porque facilita os drops. Reduz o fluxo de entrada de água e, portanto, dificulta a entrada nas ondas.
Com menos curva no bico: utilizada em ondas gordas, facilita a entrada nas ondas.
ROCKER RABETA
Com mais curva na rabeta: perde velocidade, ganha em verticalidade, manobras mais curtas, perde em projeção. Serve para quem exerce muita pressão no pé dianteiro. Neste caso, a curva no bico deverá ser reduzida para garantir projeção e velocidade.
Com menos curva na rabeta: manobras mais abertas, ganha em velocidade e em projeção, perde verticalidade. Serve para quem exerce muita pressão no pé traseiro. Estes surfistas se caracterizam por controlar a prancha com muita agilidade, porém com pouca velocidade e projeção nas manobras.
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