A partir do ano de 2012 decidi postar periodicamente a coluna intitulada ''MINHAS HISTORIAS HARDCORE'' narrativas de alguns episódios que aconteceram comigo e/ou com a minha galera, fatos relacionado ao surf, experiencias que marcaram minha vida ao longo dos meus quase trinta anos pegando ondas. A intenção de expressar isso aqui no meu BLOG se deu pelo fato de já ter passado por muitas experiencias boas e outras não tão boas assim, os altos e baixos que todo mundo passa na vida, situações cômicas, criticas e as vezes de alto risco, enfim... Mas é como diz o ditado vivendo e aprendendo, eu sei que no fundo no fundo os momento negativos de certa forma ajudaram, me fizeram amadurecer, pensar e refletir antes de tomar qualquer atitude inconsequente que pudesse me levar a uma nova enrascada, resumindo serviu para me tornar um ser humano cada vez melhor!
Hoje quando falo com pessoas daquela época que estiveram comigo ou ainda estão, sempre rola aquele momento nostalgia onde a resenha come solta relembrando os momentos dos velhos e bons temos que não voltam mais, afinal dizem que recordar é viver, por isso essa coluna é para que também fique vivo de forma impressa para sempre fisicamente alem de constar na minha memoria! Portando eu não poderia de deixar de falar da minha própria historia desde o começo, a minha trajetória de como iniciei no surf.
Ontem, hoje e para todo o sempre surfista de alma!
Eu posso testificar que realmente o surf é um agente transformador, digo isso porque sendo este o país do futebol como a maioria dos brasileiros acreditam eu poderia ser mais um no meio dessa multidão, um fanático por futebol desde pequeno ou por outro esporte popular qualquer, mas me identifiquei mesmo foi com o surf, esporte esse que mudou essa rota e consequentemente me fez e faz ser feliz a cada dia, descobri cedo que estava fazendo exatamente aquilo que gostava, pegar onda! E digo mais, sem influência de ninguém e sim incentivo próprio, e isso é algo do qual me orgulho muito!
Nunca me esqueço dessa prancha, a Caster foi a minha primeira prancha de surf de verdade depois da prancha de isopor, para te-la foi um sacrifício!
Veja agora o resumo do meu testemunho nessas poucas linhas a seguir...
Primeiramente agradeço a deus por ter me dado o privilegio de ser um verdadeiro surfista de alma para sempre, desde o meu batismo nas ondas da praia de Back Door em Olivença Ilhéus/Bahia no ano de 1.986.
O meu primeiro contato com o surf foi quando achei uma revista fluir (exatamente essa revista ai de cima ó!) em janeiro do ano de 1.986 a revista estava debaixo do colchão de um irmão mais velho que costumava guardar ali também as suas revistas de '' muié pelada '' das quais eu aproveitava o bonde também para dar umas paginadas nelas, é claro eu numm sô ótaro he he he he!!!
A verdade é que fiquei muito intrigado, era algo novo, bonito de se ver e muito diferente para mim! Passear sobre as ondas com um negócio que eu não sabia nem o nome direito (prancha), eu chamava de lancha, navio, foguete, pra mim aquilo ia ser demais! Todos os dias eu olhava a revista fascinado e atrás de resposta do tipo, como é que isso funciona? Do que é feito? Onde achar? Foi quando aí começou a minha trajetória de como eu iniciei a surfar em meados da década 80, precisamente no ano de 1.986 quando cair no mar com a minha velha Caster pela primeira vez.
Bom, esse é o trecho da alavancada. Aos 11 anos de idade ganhei numa troca de presentes uma prancha de isopor de um amigo que estava se mudando para outra cidade, tive apenas uma oportunidade de me banhar com ela na água salgada, tentei mas nunca conseguir ficar de pé nela, isso me motivou mais e mais a querer aprender a surfar, porque o meu negócio era ficar de pé na prancha custasse o que custasse!
Pouco tempo depois conheci alguns caras mais velhos que moravam há 2 quarteirões da minha rua que já eram surfistas há um bom tempo e eu não sabia. Conversa vai conversa vem sobre pranchas de surf de verdade (de fibra de vidro) um deles me revelou que tinha uma prancha usada para vender e me ofereceu, sem titubear fui depressa pedir dinheiro a minha mãe para compra-la, mas recebi um redondo e sonoro não! Pooxxxa e agora?!!
Desde então eu ficava matutando de dia e de noite como iria fazer para conseguir ter uma prancha de surf verdadeiramente, porque eu já tava pra lá de fissurado e cansado de fingir de surfar com a minha prancha de isopor no quintal de casa, foram quase dois anos assim. Só sei que depois de mais umas e outras vezes insistindo com minha mãe, mas sem sucesso, percebi que era fim de ano, época de comprar roupas novas, e sobre isso eu estava liberado, podia escolher qualquer tipo de roupa, foi ai que tive uma ideia brilhante...
Conduzido por meu irmão fui até a loja, escolhi comprar roupas de marcas para surfista (que tinha visto na revista) na famosa surf shop da cidade que pertence aos irmãos Argolo, surfistas de Ilhéus que fizeram história na década de 80. Escolhidas então as melhores peças rumei para casa e entoquei tudo na minha mochila.
Caladinho no outro dia eu fui correndo fazer uma proposta de troca ao dono daquela prancha, que para minha alegria topou no ato, o carra ficou alucinado, também não foi pra menos, diante de umas becas invocadas qualquer um ficaria, mas eu percebi que o disinfeliz me enrolou mais do que peixe no jornal pra ter o direito de ficar com aquelas peças de roupas, e com o seu vocabulário surfistês ele acabou levando a melhor, levou as roupas e mais uma pequena quantia em dinheiro que tive que dar depois, mas tudo bem, a aquelas alturas pra mim tava tudo ótimo! Agora pronto tava fechado o grande negócio que tinha feito ambos ficarem felizes da vida!
Mesmo assim eu acredito que eu fiquei muito mais feliz do que ele, pois eu por esta conquistando uma prancha de surf feita de fibra de vidro, uma prancha de verdade e ele por estar se livrando de um toco ou quase um estorvo em sua vida pelo que percebi, porque era ele desistindo do surf e eu começando, permaneço no surf até hoje e ele nunca mais foi visto surfando!
Mesmo assim eu acredito que eu fiquei muito mais feliz do que ele, pois eu por esta conquistando uma prancha de surf feita de fibra de vidro, uma prancha de verdade e ele por estar se livrando de um toco ou quase um estorvo em sua vida pelo que percebi, porque era ele desistindo do surf e eu começando, permaneço no surf até hoje e ele nunca mais foi visto surfando!
Peguei a minha boia que tinha muitas mossas, fofuras, quilha, rabeta e bico quebrados e fui para casa esperar o melhor momento para entra sem que ninguém me notasse.
Coloquei a melhor prancha do mundo embaixo da cama e por vários dias consegui manter oculta, até que descobriram, é bem verdade que tentaram me fazer devolvê-la, mas ai não teve jeito bati o pé no chão dei um calundu daqueles e depois de muito blá blá blá e deixa ou não deixa viram que era impossível me fazer mudar de ideia!
Logo junto com alguns amigos também contagiados pela febre bem quente do surf, começamos a traçar os roteiros do nossos surfari's pelas praias da região de Ilhéus, Olivença, Itacaré e outros picos...
Assim as famosas barcas eram formadas todo fim de semana e o nosso surf evoluía cada vez mais.
A continuidade dessa história de lá para cá são ‘’outras ondas” como diz o outro!
Coloquei a melhor prancha do mundo embaixo da cama e por vários dias consegui manter oculta, até que descobriram, é bem verdade que tentaram me fazer devolvê-la, mas ai não teve jeito bati o pé no chão dei um calundu daqueles e depois de muito blá blá blá e deixa ou não deixa viram que era impossível me fazer mudar de ideia!
Logo junto com alguns amigos também contagiados pela febre bem quente do surf, começamos a traçar os roteiros do nossos surfari's pelas praias da região de Ilhéus, Olivença, Itacaré e outros picos...
Assim as famosas barcas eram formadas todo fim de semana e o nosso surf evoluía cada vez mais.
A continuidade dessa história de lá para cá são ‘’outras ondas” como diz o outro!
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